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Entidades de classe da Polícia apresentam ao Governo as reivindicações da categoria

Na noite dessa terça-feira (26/04), atendendo ao convite do Governo do Estado, a ASDEP compareceu a uma reunião com o Chefe da Casa Civil, Secretário Artur Lemos, conjuntamente com as demais entidades de classe da Polícia Civil, ocasião em que foi entregue um ofício contendo uma série de reivindicações das categorias.



Apesar de já ter sido sinalizado que a reposição de 6% proposta pelo Governo não seria alterada, os representantes classistas insistiram no assunto, ponderando que esse índice é considerado totalmente insuficiente, diante de uma inflação que só no período do atual do Governo beira 24% e que, apenas nos três primeiros meses de 2022, atinge 3,2%.


Da mesma forma, outras reivindicações que envolvem melhorias na remuneração foram apresentadas, como manutenção do princípio isonômico aos delegados em relação às demais carreiras jurídicas; volta da simetria salarial entre capitães e comissários; criação de uma gratificação a título de risco de vida, apresentada de uma forma que não a torne incompatível com o subsídio, e que atinja ativos e aposentados; integralidade e paridade aos policiais ingressos antes da EC 103/2019, bem como às pensionistas de policiais falecidos; pagamento das ajudas de custo ainda pendentes de pagamento; previsão na lei orçamentária de reajustes na remuneração; e estabelecimento de data-base para que, anualmente, se possa discutir um reajuste capaz de reduzir os efeitos da inflação, ainda que dentro da realidade orçamentária, entre outros assuntos.


Na reunião, o secretário Artur Lemos insistiu em não haver condições orçamentárias para alterar o índice de 6% proposto, mas afirmou que todas as demais reivindicações apresentadas seriam apreciadas pelo Governo com a maior atenção e intenção de atender o que for considerado possível.


Ficamos, portanto, no aguardo de uma resposta concreta do Governo, porém continuando a buscar apoio no Parlamento para melhora do índice de 6%, até por entendermos que há condições financeiras do Estado para isso.


Delegado Fernando Soares Presidente da ASDEP







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